De estudante para estudante

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Vamp, Dilma, as eleições e o polvo Paul

Depois de muito bate boca, brigas, confusões, Erenices, Paulos Pretos, bolinhas de papel, chegou à hora de você, cidadão, decidir o futuro do nosso país. De um lado Dilma, 62 anos, terrorista da ditadura militar, do outro Vamp, digo, Serra, 68 anos, com sua biografia e os genéricos.
A decisão é difícil. Tanto que o polvo Paul decidiu que seria melhor dar um tempo para que os candidatos pudessem brigar um pouco mais. Assim foi decidido, no final do primeiro turno no dia 3 de outubro, que o segundo round ficaria para o dia 31 de outubro. Isso mesmo, no dia das bruxas.
Detalhes a parte, e problemas também, o eleitorado consciente já esta cansado de ver, são histórias que se repetem. A verdade é que desde as eleições de 1989 não se via uma disputa tão decadente regada de medos, dogmas e tradições, consideradas por este século um retrocesso a um país laico.
O povo na época de Collor, cansado de Sarney e da corrupção de seu governo, acreditou em uma rede de mentiras pregadas pela oposição, onde se mostrava o futuro presidente como o “caçador de marajás” – funcionários que tinham salários absurdamente altos. Mas, ao contrário da oposição de hoje, com a mesma técnica e manipulação esdrúxula, o resultado não seria o mesmo.
Considerando as pesquisas, – IBOPE, CNT/Sensus, Datafolha – apesar de possuírem diferenças mínimas, Dilma seria a escolhida nas urnas. Claro que avaliando o dia, acredito até, que nada seria mais propício a este momento do que ver Vamp fazer o “V” da vitória. Entretanto, depois das apurações, Dilma, a “papa-criancinhas”, de acordo com Vamp fêmea, foi eleita sucessora do amigo íntimo de Paul, Lula.
A Falha de SP, porém, ao invés de noticiar a ganhadora estampou na capa do dia primeiro de novembro denúncias de uma suposta conspiração feita pelos petistas após o falecimento do ícone do partido, o polvo Paul, que haveria culminado na vitória de Dilma. Infelizmente, para Serra, a voz da urna representa o clamor do povo e para ele só resta-lhe chorar suas mágoas no dia dos finados.
No fim dessa história apenas uma coisa é certa, até chegar o dia primeiro de janeiro de 2011, tudo de ruim que for propagado pela imprensa será considerado intriga da oposição. O negócio agora é pagar para ver.

Por Daiany Santana

Nenhum comentário:

Postar um comentário