De estudante para estudante

terça-feira, 10 de agosto de 2010

O estudo dos alunos


Estudantes se empenham mais para chegar ao seu objetivo



Curso Anglo Drummond - Foto Daiany Santana

            Hoje em dia, os estudantes universitários e alunos do curso pré-vestibular, de Maringá, ficam mais anos na escola comparados com antigamente. Esta situação é clara quando observamos dados ou mesmo temos contato com estes alunos. Mas a pergunta é como eles estudam, afinal às exigências profissionais são muito maiores do que antes.
            Segundo a constatação da terceira análise de uma série de cinco estudos feitos pelo Instituto de Pesquisa Econômica Avançada (Ipea) sobre a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) a qual aborda três temas: educação, gênero e migração; o brasileiro aumentou em 2,2 anos o tempo médio de estudos entre a população com mais de 15 anos. O tempo médio de estudo saltou de 5,2 anos, em 1992, para 7,4, em 2008.
            Os alunos do curso pré-vestibular, em geral, procuram estudar através de exercícios e provas anteriores. Fabiana Katsue Kikuche, vestibulanda de Arquitetura e Urbanismo na Universidade Estadual de Maringá (UEM), que irá prestar vestibular este ano, afirma que: “Matéria dada é matéria estudada”, por isso sempre revisa o conteúdo. Para a aluna de 17 anos que irá tentar moda na UEM, no campus de Cianorte, é preciso escolher um bom lugar para estudar, Priscila Gabrieli Calzavara, ressalta que, o silêncio é imprescindível para obter êxito na aprendizagem. Já Paulo Fernandes Justino, estudante de 24 anos, formado em análises clínicas, explica que utiliza um método de planejamentos para estudo, o aluno que irá tentar Medicina em várias Universidades do Brasil, inclusive na UEM, diz que estuda duas matérias por dia, todos os dias, incluindo fins de semanas.
            Por outro lado os universitários estudam de uma maneira diferente. O conteúdo de aprendizagem é mais específico e devido a isto a estrutura é focada na área do curso. A aluna do 1º ano de Ciências Biológicas da UEM, Thaisy Beraldo Santana, diz que para estudo coletivo do curso conta com três laboratórios para realização de ensino prático, sendo estes: o de química, anatomia e biologia celular. O seminarista e estudante de filosofia do 3º ano da Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR), campus Maringá, Donizeti Aparecido Pugin de Souza, explica que o método de avaliação tem como base seminários e grupos de estudos que procuram valorizar os pontos principais do curso, no caso, a linguagem filosófica e o domínio sobre os conteúdos e as práticas didáticas.
            O estudante de Informática da UEM, Tiago Cariolano de Souza Xavier, assim como a aluna da Faculdade Maringá de Jornalismo, Angelita Loures Machado, apostam na leitura como método de estudo e enriquecimento de conhecimentos.
            Vale lembrar, que grande parte dos estudantes de ensino superior trabalha e por isso não disponibilizam de tantas horas para se dedicarem aos estudos. Eduardo Cristovan que é empresário costuma estudar em média 12 horas por dia. O estudante de 23 anos, explica: “por ser meu próprio patrão, tenho mais tempo”.

Por Daiany Santana

Nenhum comentário:

Postar um comentário