De estudante para estudante

sexta-feira, 10 de setembro de 2010

Combatendo o câncer

A Rede Feminina de Combate ao Câncer oferece serviços para um melhor atendimento a portadores da doença


Equipe da Rede Feminina

       A Rede Feminina de Combate ao Câncer é uma Organização não Governamental em Maringá que tem como objetivo “prover qualidade de vida enquanto houver vida”. Além de realizar campanhas de prevenção, o grupo acolhe jovens, adultos, crianças e idosos portadores de câncer que moram em Maringá, Sarandi e região. Para moradores de outros municípios ela disponilbiliza a hospedagem que possibilita a realização do tratamento fora de casa. Os seus familiares recebem refeições diárias, caso o usuário precise de acompanhante, os pacientes têm transporte gratuito, alimentação enteral, socialização, entretenimento e diversão, reuniões de grupo e terapia ocupacional como trabalhos manuais e horta cultivada pelos usuários. Os pacientes que moram em Maringá e Sarandi são cadastrados e tem direito ao acompanhamento do Serviço Social, Psicologia, Fisioterapia, Enfermagem, Fármacia caso não tenha o remédio na Rede Pública e o portador não tenha condições de comprar, cateteres de titânio não fornecidos pelo SUS, vestuário, empréstimo de cama hospiltar, cadeira de banho e rodas, em caso muito específico ela dispõe de exames de diagnóstico como ultra-som, mamografia, radiografia, ressonância magnética, tomografia e laboratoriais.
     Em todas datas comemorativas a Rede doa presentes e todo mês ajuda as famílias dos pacientes nessecitadas com fraldas, cesta básica e leite. Janaína Mantovane, Gerente Administrativa da Rede diz que todo ano a Ong promove a campanha “MC Dia Feliz” quando o lanche do MC Donald fica mais barato e todo dinheiro arrecadado é encaminhado para a própria Rede. Outras fontes de recursos financeiros que ajuda manter o local são a venda de sacos de lixo, lojas de artesanato, bazar de roupas usadas e o famoso cofrinho do “porquinho” destribuído por toda cidade principalmente nas redes de Supermercado. Fabiana Garcia, 32 anos, do Lar é filha de uma paciente, diz que a mãe já operou e faz tratamento na Rede pois não tem condições financeiras e não recebe ajuda do governo. Já a Flávia Cordeiro, 35, do lar, é moradora de Cambé, portadora de câncer e paciente da Rede Feminina, ela só vai para sua casa final de semana pois de segunda a sexta-feira recebe medicamento e tratamento aqui em Maringá por ser mais acessível de acordo com sua necessidade, passa pela nutricionista, psicóloga e faz a radioterapia todos os dias. Flávia que tem um filho de 12 anos, diz sentir bastante saudade dele durante a semana, mas o que importa é a saúde e agradece muito a Rede pela hospedagem e a ajuda que recebe.
    Débora Irie, 35 anos, é a Assistente Social da Ong e relata que seu objetivo como profissional é estudar as necessidades dos portadores de câncer e encaminhá-los para um melhor tratamento em combate a doença, e o que o local possa oferecer a estes usuários, Débora diz que em Maringá o total de cadastrados resulta em 237 doentes e a Rede faz o melhor para atender e acolher a todos em situação de vulnerabilidade e risco social.


Por Suellen Rodrigues

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