De estudante para estudante

terça-feira, 7 de setembro de 2010

Pré-Eleição gera poluição ao Meio Ambiente

Santinhos, banners, bandeiras são esses alguns dos elementos que prejudicam a saúde e o meio ambiente


A eleição no Brasil ocorrerá no dia 3 de outubro e vamos decidir quais são os melhores candidatos para os cargos de Deputado Estadual e Federal, Senador 1ª e 2ª vaga, Governador e Presidente da República. Em Maringá o que acontece em épocas pré-eleitorais é a poluição devido ao desrespeito das pessoas com a cidade em que moram. A população está acostumada a aceitar os panfletos oferecidos nas ruas e sem ao menos ler, jogá-los fora, porém quando não há um cesto de lixo por perto, a opção é jogar no chão.

A estudante de Letras da Universidade Estadual de Maringá (UEM), Khiara Kheit Seguro de Paula, 18 , diz que o problema dos “santinhos” jogados nas ruas é mais grave do que simplesmente sujar porque o entulho pode resultar em entupimentos e pode provocar o acumulo de bactérias prejudiciais a saúde, ela cita “Além de tudo provoca o corte de mais árvores, pois eles nem se dão ao trabalho de utilizar papel reciclado”. Por dirigir a pouco tempo, Khiara explica “É uma poluição visual, pois aquelas faixas e papéis pra todos os lados tiram a atenção dos motoristas, principalmente dos iniciantes, é complicadíssimo dirigir com aquelas pessoas atravessando de repente a rua cheias daquelas propagandas, você acaba perdendo o reflexo”.

Segundo Khiara, a política é algo que envolve dinheiro, se eles não utilizassem desses recursos para pedir votos as pessoas não os conheceriam. E ressalta que “Hoje em dia o político não é avaliado por sua conciência ambiental, e sim por seus recursos, por isso do ponto de vista político eles estão corretos, mas do ponto de vista ambiental seria interessante que se transmitisse uma consciência das atitudes dos candidatos para a população, no entanto não acredito que em um país como o Brasil isso bastasse para melhorar o meio ambiente”.


Já o estudante de Administração da Universidade Estadual de Maringá (UEM), Marcos Henrique Domeni Vizentim, 17, declara que “os políticos deveriam ter consciência da poluição gerada através dos “santinhos” e tomar providências, tais como contratar pessoas incubidas de recolher os panfletos eleitorais que são jogados muitas vezes nas ruas, outro ponto seria uma conscientização da população que joga os papéis no chão, o que não é algo fácil, porque o brasileiro tem esse costume de jogar lixo nas ruas. A população, segundo Marcos Domeni , sabe que não será punida por isso, devido a ineficácia da fiscalização.

“É uma falta de respeito com as pessoas que moram próximas aos locais de votação, porque geralmente esses “santinhos” ficam jogados por lá”, reclama Allan Vinícius Sakiyama,18, estudante de Administração da Universidade Estadual de Maringá (UEM), e quanto aos banners, cartazes e bandeiras espalhadas, Allan declara que a cidade fica feia, e que existem outros meios de se promover a campanha, como a televisão, que todo mundo assiste, e não polui . Allan concorda que os candidatos deveriam ter consciência dessas atitudes, e afirma “Eu, pelo menos sou um eleitor que pensa nas causas das campanhas, principalmente nessa questão de poluição, pois uma grande campanha não quer dizer que o candidato vai ter um ótimo mandato”.


Segundo Rosineide de Oliveira, 35, que trabalha com serviços gerais, os panfletos são mais lixos para poluir a cidade, assim como Allan ela concorda que há outros meios dos candidatos divulgarem suas campanhas.

E a partir do dia 17 de agosto, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) disponibilizará a apresentação da propaganda eleitoral gratuita nas rádios e TVs. Basta aos cidadãos tomarem as decisões corretamente, e votarem em quem pensam que seja o melhor para o país.

 

Maira Marques

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