De estudante para estudante

quinta-feira, 9 de setembro de 2010

O que fazer para tornar o mundo um lugar melhor

Grupo Interact - Julho/2010 - Goiorê- Arquivo Pessoal
Solidariedade e voluntariado são as novas “manias” entre os jovens.
  
Trabalhar em prol do próximo não exige nenhuma característica ou habilidade especifica, requer apenas a vontade de ajudar e transforma a dura realidade enfrentada e vivida por muitos. O titulo dessa matéria interessa muito os jovens brasileiros. Mesmo conscientes de todas as dificuldades, obstáculos e desafios a serem enfrentados, o voluntariado atrai cada vez mais esse público. Os jovens ampliam as iniciativas por todo pais, assim como foi constatado pelo Portal Voluntário Online. O site é vinculado ao Instituto dos Voluntários em Ação (IVA) que recruta pessoas ao voluntariado servindo como elo entre estes e as organizações filantrópicas. A grande maioria dos cadastros, cerca de 62,45% é de pessoas entre os 16 e 30 anos, a maioria estudantes.
O Dia Global do Voluntariado Jovem, que acontece desde 2000, foi este ano nos dias 23, 24 e 25 de abril e reuniu milhões de jovens em mais de 120 países. O objeto é incentivar a cidadania e a solidariedade fazendo com que o jovem tenha um papel ativo na busca de melhorias e qualidade de vida para a comunidade.
Auria Pinheiro,18, conta que é voluntaria desde treze anos de idade, ela participa do grupo Interact, segmento do Rotary Club para jovens entre 13 à 18 anos, que tem como uma de suas metas promover o companheirismo prestando assistência a quem necessita. O grupo promove várias campanhas para a arrecadação de roupas e sapatos, além de eventos onde a renda é distribuída à população carente, “Eu me sinto bem quanto ajudo alguém, acho que o mundo precisa de atitudes como estas que fazemos” diz.
O Lar Escola da Criança de Maringá fundado em 1963, atualmente atende cerca de 300 crianças e adolescentes de 7 à 14 anos em regime sócio-educativo. A instituição presta orientação social, educacional, cultural, religiosa, recreativa e alimentar. Um dos parceiros do lar é o Centro Universitário de Maringá (Cesumar) e foi através desta parceria que a estudante de Psicologia Paula Dalmolin (22) conheceu o local, “A experiência de estagiar lá esta sendo tão gratificante que depois que acabar o estágio pretendo continuar trabalhando como voluntária”, afirma. Ela diz ainda que mudou muito sua maneira de pensar e acredita que a ajuda ao próximo é um dever de todos perante a sociedade.
O Trote Solidário, aplicado em algumas universidades, é uma maneira de promover o primeiro contato com o trabalho voluntário, este foi o caso de Renan Avanci (24) que ao ingressar no curso de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Estadual de Maringá (UEM) participou da reforma de uma creche em um bairro carente de Maringá “A principio eu não estava muito contente com a idéia de ter que trabalhar, tinha muita coisa para se fazer. Foram três dias de trabalho mas depois que vimos as carinhas das crianças na creche toda pintada e reformada foi   gratificante. Eu percebi que todo aquele esforço tinha valido a pena”, diz. Renan ainda conta que por esse tipo de trote ser tradição no curso, mesmo já formado, faz questão participar todos os anos.

Trote Solidário Arquitetura (UEM) - Março de 2009-Maringá (Arquivo Pessoal)




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